segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Happy New Year



A todos os amigos, colegas, alunos, formandos e visitantes, desejo-vos um FELIZ ANO NOVO.



Espero que entrem com o pé direito e continuem a visitar o blog, irei partilhar muito mais conhecimento, novas técnicas e exercícios para que todos nós possamos crescer e melhorar as nossas competências enquanto fotógrafos.

PS: brevemente irei explicar como podem fazer este efeito na foto apresentada aqui em cima. E não, quase não leva photoshop, trata-se de uma função nas câmeras fotográficas reflex que permite "escrever com luz".

Saudações!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Exercícios de Exposição


Funcionamento da Exposição (abertura)


Crie um motivo a fotografar (uma folha de jornal pendurada na parede) e posicione-se a 2 metros de distância. Faça um foco cuidadoso e fotografe esse motivo com todas as aberturas de diafragmas possíveis da sua câmera fotográfica e anote todos os valores. Nunca se esqueça que durante este exercício deve fazer o ajustamento com o tempo de obturador. Analise o que aconteceu com as imagens e compare os resultados. A imagem que apresentar maior nitidez apresentará o f -stop (abertura) recomendado.



Exercícios de Exposição


Funcionamento dos Modos de Exposição (diafragma e obturador)


Encontre-se num lugar ao ar livre de preferência num dia solarengo, seleccione um motivo a fotografar à sua escolha e teste os seguintes valores:

- determine a abertura do diafragma e o tempo através da combinação correcta entre diafragma/obturador determinada pelo fotómetro.
- aumente 2 stops o diafragma
- diminua 2 stops o diafragma
- reposicione o diafragma no valor indicado pelo fotómetro e aumente o tempo de exposição em 4 stops
- diminua o tempo de exposição em 4 stops

Analise os resultados obtidos e comente.


Aula VI - EXPOSIÇÃO

Aula VI - EXPOSIÇÃO

"Nunca te esqueças... na tua câmera fotográfica, o modo P é de principiante mas o modo M... esse modo M é de Mestre! Usa-o sempre"

Ainda relacionado com o tema da aula anterior, Obturador, está o tempo de exposição. Alguns conceitos sobre esta temática já foram abordados na aula nº 5 porque é incontornável não abordar a exposição quando abordamos o obturador. No fundo, é o obturador que vai determinar o tempo de exposição. Relembro também que quanto mais for o tempo de exposição, mais luz vai entrar no diafragma e a situação inversa acontece quando o tempo de abertura do obturador é mais curto.

No entanto, existem ainda outros conceitos relativamente aos Modos de Exposição, que só são permitidos manusear numa câmera fotográfica reflex semi profissional ou profissional.

Modo Manual: permite que o fotógrafo controle na totalidade a exposição, ou seja, cabe a ele determinar a abertura do diafragma e o tempo de exposição.

Modo Programa: ajustamento automático da câmera na abertura e no tempo de exposição (recomendado apenas para principiantes)

Prioridade à Abertura (A): permite que o fotógrafo escolha a abertura e a câmera vai determinar o tempo de obturação mais indicado.

Prioridade ao tempo de Exposição (S): permite que o fotógrafo determine o tempo de obturação e a câmera vai determinar a abertura mais apropriada.




Muito poderia ser dito sobre este tema mas acredito que só com muita prática vão conseguir compreender plenamente estes conceitos. Por isso pratiquem muito, não tenham medo de errar e rapidamente vão começar a assimilar estes conceitos. 

Sugiro façam um dos exercícios apresentados na secção: Exercícios Práticos

Saudações!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aula V - OBTURADOR

Aula V - OBTURADOR

O obturador é o mecanismo que vai ativar ou desativar o sensor digital da câmera e é também reativo pois consegue agir numa ampla panóplia de tempos de exposição. De uma forma geral, o obturador é a "cortina" que abre e fecha através de várias lamelas giratórias de acordo com o tempo pré definido pelo fotógrafo.

Ou seja, o fotógrafo vai determinar a "velocidade" do disparo que é nada mais, nada menos do que o tempo que o obturador fica aberto. Para situações em que o obturador fica muito tempo aberto (disparo lento), isso significa que vamos obter imagens com bastante luz e se tiver movimento, poderão ocorrer situações de arrastamento (ou desfoque). Para situações em que o obturador fica pouco tempo aberto (disparo rápido), isso significa que vai entrar menos luz na imagem (fotografia escura ou com pouca luminosidade) e em principio obteremos imagens estáticas. Estas são as ocorrências gerais, contudo podem existir excepções consoante o tipo de equipamento (uso de flash ou tripés) ou até mesmo os motivos fotografados ou a existência de luz natural nos espaços.

Podemos então concluir que o tempo de exposição ("velocidade" do obturador) está relacionado com o tempo que este leva a abrir e a fechar, ou seja, se demorar mais tempo, isso significa que vai entrar mais luz. Mas se for muito rápido, a quantidade de luz a entrar dentro do equipamento será menor. Logo, quanto maior o tempo de exposição, maior será a luz absorvida no interior do equipamento.

Vejamos alguns exemplo:



















(as imagens apresentadas não são da minha autoria, são apenas representativas do conteúdo aqui exposto e foram retiradas do google.pt)

Em relação às medidas, o tempo de exposição é medido através de 1/x (o x representa a fracção de segundo). Normalmente, as câmeras possuem as seguintes medidas pré definidas:

- 1/8000 s
- 1/4000 s
- 1/2000 s
- 1/1000 s
- 1/500 s
- 1/250 s
- 1/125 s
- 1/60 s
- 1/30 s
- 1/15 s
- 1/8 s
- 1/4 s
- 1/2 s
- 1
- B (bulb - iremos tratar numa próxima aula)

E nunca se esqueçam, o termo velocidade não é o correcto embora seja usado com muita frequência. O termo correcto é "tempo de exposição" e se realmente querem passar a um próximo nível e se querem ser bons profissionais e bons fotógrafos, têm que começar a utilizar os termos correctos.

Espero que tenham gostado da aula e encontramo-nos em breve.

Saudações!


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aula IV - DIAFRAGMA


O Diafragma controla a quantidade de luz que entra dentro do instrumento fotográfico e que actua sobre o filme. Encontra-se situado no interior das lentes e é composto por um anel que possui imensas lâminas que se reduzem a um diâmetro e definem a quantidade de luz que entra. 

A valores baixos corresponde uma abertura muito grande, isto é, entra mais luz. A valores altos corresponde uma abertura mais pequena, ou seja, entra menos luz. Também é importante mencionar que quanto maior for a abertura do diafragma (valor F mais baixo) a profundidade de campo diminui e a situação inversa acontece quando a abertura do diafragma é menor (valor F mais alto) a profundidade de campo aumenta. Ou seja, A abertura do diafragma é medida por um valor “f/x”, onde x é o número correspondente à abertura.Atenção: quanto maior esse número, mais fechado o diafragma está. Quanto menor esse número, mais aberto o diafragma está. Isto significa que utilizar uma abertura grande e valores baixos pode proporcionar às imagens alguns elementos desfocados e outros focados. Na situação contrária parte-se do principio que a maioria 

dos elementos estão focados. 





Em situações menos iluminadas, normalmente pensamos de imediato em abrir o diafragma, para que uma maior quantidade de luz possa entrar.O problema é que quanto mais aberto o diafragma, menor a profundidade de campo conseguida na imagem. Profundidade de campo é a amplitude da região em foco na imagem (trataremos deste assunto nas aulas seguintes). De momento, é importante perceber agora que, normalmente, os retratos ficam melhor com baixa profundidade de campo e as paisagens com um vasto campo de foco. É claro que tudo depende do que se quer captar mas todos sabemos que não existem regras preestabelecidas em fotografia.
O valor da abertura máxima e mínima do diafragma varia dependendo da objetiva. Existem lentes com abertura, por exemplo, de f1.4 (muito aberta) que fecham até f22 (muito fechada), lentes que abrem até f5.6 e fecham até f16, etc.
O diafragma e o obturador trabalham juntos, se há pouca luz e se pretende muita profundidade de campo deve-se aumentar o tempo de exposição (diminuir a velocidade) e fechar o diafragma. Para menor profundidade de campo o ideal é abrir o diafragma e dimimuir o tempo de exposição (novamente será um assunto tratado nas próximas aulas).





Assim, conseguimos concluir que a abertura do diafragma é medida em números f, que são escritos desta forma: f/2.1, f/5.6, f/22, etc... Sendo que, quanto maior a abertura, menor é o número. É importante perceber este conceito, pois, desta forma, quando falamos numa grande abertura do diafragma, é possível saber que o número f em questão é pequeno. 



Por exemplo, o diafragma configurado em f/22 está quase fechado, enquanto f/1.2 significa que ele está quase totalmente aberto. Nem todas as câmeras conseguem ajustar a abertura para todos os valores, pois isso depende do tipo de lente que está sendo usado. Ao comprar uma câmera ou lente nova, tente encontrar informações sobre os valores de abertura, o máximo e o mínimo. Isso classifica as lentes em “claras” e “escuras”, sendo que, geralmente, quanto mais clara for a lente, maior é o seu valor.

Esta é a principal razão pela qual não se recomenda a compra de uma câmera reflex a quem apenas pretende dar um uso banal à mesma. Isto porque por muito que o utilizador pretenda captar uma situação normal do dia a dia apenas para consumo próprio, saberá de ante mão que não irá obter resultados satisfatórios pois possuir uma câmera reflex implica o investimento noutro tipo de equipamentos, como é o caso das lentes, investimento esse que normalmente o utilizador comum não está disposto a fazer. Por exemplo, imagine que o seu objectivo é apenas fotografar os seus convívios familiares. Se estes ocorrem em ambientes escuros ou fechados, mesmo que seleccione uma abertura muito grande do diafragma (valor de F baixo), nunca irá conseguir obter uma imagem clara e nítida pois a quantidade de luz jamais será suficiente. Além disso, muitas vezes o uso do flash intregrado das câmeras reflex costumam ter resultados desastrosos. Deste modo, teria que investir obrigatoriamente em novas objectivas e quem sabe um novo flash. Para a utilidade que este utilizador dará, será preferível investir numa câmera compacta digital que embora em nada se assemelhe a uma reflex, para este tipo de situações, talvez seja o mais recomendado.

Espero que agora tenham ficado elucidados sobre o que é e como se manusea o diafragma de uma câmera. Qualquer dúvida estou ao vosso dispor, podem deixar comentários ou enviar email.

Cumprimentos,

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Aula III - ISO


Olá caros alunos e formandos,

Tenho recebido alguns emails com dúvidas sobre o que é o ISO e para que serve. Embora a grande maioria de vocês já tenha alterado os valores do ISO na vossa câmera fotográfica com a finalidade de verem o que acontece, a verdade é que ainda existem muitas dúvidas sobre este tema. Nos antigos filmes fotográficos a designação para esta configuração de ISO era ASA no entanto vamos focar apenas na actualidade. 

ISO é a sensibilidade  do sensor da câmera à luz. Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade (habitualmente o número menor nas vossas câmeras é 100 ou 200). Se o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor aumenta também e com menos luz é possível captar a cena desejada. Apesar disso é preciso ter muito cuidado com esta configuração pois a escolha de um ISO demasiado alto (fotografias claras) ou demasiado baixo (fotografias escuras) pode ter resultados desastrosos na imagem captada. Um ISO baixo capta pouca luz, no entanto quase não apresenta ruído (aqueles pontinhos granulados) e os contornos ficam mais nítidos. Já um ISO maior, apesar de permitir fotografar com pouca luz, gera um ruído perceptível e prejudica a nitidez dos detalhes.



Agora que já sabem o que é e para que serve, temos que saber como podemos tirar o melhor proveito desta ferramenta.

Antes de determinarem o valor do ISO que vão usar numa determinada cena fotográfica, é necessário que tenham em conta os seguintes factores:
- como é a iluminação? tem muita luz ou pouca?
- qual o objectivo da fotografia? É ter ruído ou não?
- será necessário uma exposição prolongada (uso de tripé)?
- a cena a fotografar é estática ou em movimento?

Respondendo a estas questões, já conseguem perceber claramente que tipo de ISO devem usar quando forem captar imagens. 

Existe uma regra invertida muito simples para determinarem o valor do ISO que devem usar: quanto mais luz tiver a cena a fotografar, menor será o valor do ISO e quando menos luz tiver a cena a fotografar, maior será o valor do ISO. 



Contudo, conforme foi referido anteriormente, é necessário ter muito cuidado com esta configuração, principalmente quando estamos a fotografar cenas em ambientes escuros e decidimos aumentar o valor do ISO para tornar a imagem mais clara. Na maioria dos casos, a imagem fica de facto mais clara mas com muito ruído que, do ponto de vista estético, não é interessante nem apelativo para a fotografia (a não ser que seja esse o objectivo do fotografo). Deste modo, quando o fotógrafo pretende fotografar um ambiente escuro e não pretende obter ruído na imagem, recomenda-se o uso de um valor baixo de ISO, maior abertura do diafragma ou aumento dos tempo de obturação para entrar mais luz e, se for o caso, utilização de iluminação artificial. 



Poderíamos sugerir também o uso do flash mas por norma, neste tipo de casos, não é recomendado o uso de flash uma vez que vai retirar a tonalidade natural da imagem. Neste caso, é imprescindível o uso do tripé para manter a imagem estática (a não ser que o fotógrafo pretenda fazer uma fotografia em movimento ou arrastamentos de luz).


Só assim é deixar a câmera parada o tempo necessário para o sensor captar a quantidade de luz necessária, e isso faz com que seja possível usar o ISO mais baixo  preservando a qualidade da imagem. Não precisa ser necessariamente um tripé, pode ser qualquer apoio fixo, desde que a câmera fique parada. Sem o tripé, num ambiente escuro, é preciso aumentar o ISO para que a luz possa ser captada sem que a imagem não corra o risco de ficar tremida.

Espero que agora tenham ficado esclarecidos e sempre que tiverem dúvidas ou algum tema que gostariam de ver aqui partilhado, sintam-se à vontade para me informarem.

PS: as imagens apresentadas não são da minha autoria, são meramente ilustrativas, retiradas de www.google.com

sexta-feira, 26 de abril de 2013

My Sweet Douro



Conjunto de fotografias que retratam os aspectos mais emblemáticos do Rio Douro localizado na cidade do Porto, norte de Portugal. As tonalidades cor terra bem como a luminosidade suave resultaram de um pré por do sol magnifico. O objectivo deste ensaio fotográfico foi retratar de forma distinta os diversos cenários que tão bem caracterizam esta cidade nortenha, desde a sua arquitectura até aos aos tons que deram origem ao nome: Rio Douro.










sexta-feira, 19 de abril de 2013

Semana da História da Arte




Arranca já este sábado, dia 20 de Abril, a 13ª edição da Semana da História da Arte dedicada ao tema «Expressões Artísticas Hoje | História Imediata»!


A não perder!




Finalmente veio o Facebook


Depois da plataforma Behance, finalmente chegamos ao Facebook.




Podem consultar a minha página AQUI 
Prometo boas novidades muito em breve.